Loguetown - Operação: Loguetown livre de piratas!

Players: Kraus

Não tardou e cerca de vinte homens estavam a disposição do Capitão, enquanto um deles toma coragem de pergunta.

- O que.... Quer dizer... Senhor... O que faremos ? - Pergunta

Kraus se colocava na frente dos marinheiros, dizendo calmamente.

--Primeiramente se acalmem, oque faremos hoje é algo que faz parte da rotina de um marinheiro.
--Cada sargento reunirá um grupo de 5 a 8 soldados que se posicionarão em pontos estratégicos das esquinas do porto, o nosso objetivo hoje e vigiar o porto e mante-lo isento de piratas, qualquer pirata que pisar no solo de Loguetown, hoje, será preso antes que possa ao menos pensar em voltar para o barco.
--Todos vocês ficarão escondidos, em telhados, vielas, esquinas, qualquer lugar que os esconda de forma eficaz, eu ficarei exposto, estarei na taverna mais próxima do cais, onde geralmente os piratas se aglomeram, se forem corajosos o suficiente para me enfrentarem, deixem que eu cuido da situação. Se tentarem fugir encurralem-os e prendam-os.
--Espero que tenham entendido tudo com clareza. Dispensados.

Kraus, após explicar o plano para os marinheiros segue pelas ruas de Loguetown, indo na direção da taverna marcada.

Não demora e logo os marinheiros se espalham, visando cobrir a maior área possível. O plano parecia bom, e Kraus estava se saindo muito bem como Capitão. O mesmo se dirige até a taberna da cidade. Havia diversos homens bebendo, muitos eram carregadores de cargas, e alguns até piratas.

Kraus adentra o local caminhando normalmente, com sua Oo Wazamono nas costas, a sombra que seu chapéu projetava para sua face escondia seus olhos, semelhante aos de um falcão, se senta perto da mesa da taberna e pede alguma bebida. Permanecia calmo o tempo inteiro, devido a sua experiência com esse tipo de gente, apenas esperando que algum deles explodisse e se exaltasse.

--Este bar anda bem movimentado, esses dias. - Dizia calmo ao taberneiro.

O dono do estabelecimento parecia respeitar Kraus, o mesmo logo entrega uma bebida, sem cobrar nada.

- Hoje... - Sussura para Kraus - Ouvi dizer que um pirata grande chegaria hoje... - Termina o dano do bar

Kraus apenas continua bebendo, em goladas leves e só de vez em quando, parecia calmo.

--Estaremos prontos.
--Acho, então, que estou perdendo tempo com esses novatos aqui. - Dizia em um volume normal e calmo.

Kraus se levanta da cadeira e fica no meio do bar, com a cabeça inclinada para baixo, fazendo a sombra do chapéu cobrir seus olhos.

--Todos vocês, piratas.
--Estão presos.

O tom que Kraus usava era tão confiante e calmo, chegando a ser frio, que parecia que já havia feito aquilo várias vezes, e realmente, ele já estava na Marinha a um bom tempo e aqueles piratas novatos não o assustavam mais.

Os homens não pareciam dar muita atenção, apenas bebiam e riam. Um deles, corajoso, olha para Kraus e brinca.

- Que isso? Companheiro... - Diz irônico - Somos todos mercadores...

Kraus não diz nada, apenas segue caminho indo na direção da porta, ao chegar apenas levanta a cabeça, dando sinal para todos os marinheiros escondidos aparecerem no local.

--Levem todos para suas celas.
--Eu estarei ocupado no cais, mantenha as coisas sobre controle por aqui, sargento.

Dizia, o Capitão para um sargento-maior por ali, oque coordenava a equipe mais avançada da operação, deixando-o na responsabilidade de prender aqueles piratas no bar, após encurralar todos eles não teriam saída a não ser se render, ou lutar que não seria uma opção viável com os marinheiros armados até os dentes, Kraus então segue para o porto e fica parado no meio do local onde os barcos ficavam atracados, deixando a capa voar ao vento.

Um sargento, um pouco mais corajoso que o restante, respondia as ordens com respeito.

- Desculpe-me senhor, mas os superiores vão reclamar se a gente prender esse pessoal sem provas, nenhum deles tem recompensa... - Explica - Mas então, devemos levar-los mesmo assim?

--E desde quando eu me importo com oque os meus superiores vão pensar?
--Leve todos. - Dizia sério, enquanto caminhava na direção do cais.

Ao chegar ao cais, esperava os piratas que o taberneiro dizia chegarem.

No cais parecia calmo, e nenhum navio parecia chegar. Enquanto os marinheiros pegavam os "piratas", explosões são ouvidas de longe.

- Parece que foi um plano, o quartel acaba de ser atacado... - Avisava um tenente qualquer - Não deveriamos ter perdido tempo com esses peixes pequenos...

--Fique aqui.

Kraus dá as costas ao mar e vai na direção do quartel, caminhando, agora mais rapidamente.

"Então... de uma forma ou de outra eles estão aqui. O plano, enfim, funcionou."

De longe era possível ver chamas, que pareciam tomar conta do quartel.

- HAAAAHAAAHAAA - Uma risada de longe

O quartel estava um caos, tudo em chamas, mas não havia nenhum suspeito, apenas risos que rodiavam o local. Fugitivos corriam, aproveitando a situação, e a Marinha parecia em um ruim momento.

"Parece que estou por conta, mesmo assegurando que o quartel estivesse cheio alguém criou este caos. Temos um infiltrado."

--Então, vamos continuar com este jogo ou você prefere aparecer?

Kraus sacava a espada de suas costas, esperando alguma reação.

O inimigo não parecia ser dos mais honrosos, e por isso nem liga para as provocações do marinheiro. Mas enquanto isso o fogo consumia por completo o quartel, algo precisava ser feito.

- Senhor, o que faremos? - Questiona um Sargento

Nesse momento os outros marinheiros chegam do porto, todos a espera de ordens. Todos também pareciam atentos e alguns até com medo.

--Isolem a área do quartel, não deixem que o fogo se espalhe pelo resto da cidade, no atual momento não há nada oque fazer pelo quartel, apenas contenham as chamas o mais rápido que puderem e suprimam o fogo e vão reduzindo-o gradualmente, de fora para dentro.

Com a espada empunhada faria um corte rápido em forma de X, para que assim o vento formado abrisse um caminho no fogo, tentando encontrar algum rastro ou pista do que havia acontecido.

Os marinheiros começam a seguir as ordens, isolando o local e mandando todos os civis se afastarem. Eles tentavam apagar o fogo, e aos poucos o mesmo diminuia. O Capitão "abre" o fogo, e encontra um Den Den Mushi no meio dos destroços do quartel. Parecia ser o mesmo que ria.

Kraus recolhe o objeto e salta para fora do fogo, sempre "abanando" com a espada para evadir das chamas, logo após sair do local pega o Den Den Mushi e tenta o contato.

--Uma guerra se inicia aqui.
--Esteja preparado, pois minha intenção não é mais prendê-lo.
--Estarei agindo por conta própria, até que eu leve a sua cabeça para o quartel-general, seja quem for que estiver ouvindo isto...
--Você mexeu com o Capitão errado.

O tom de voz de Kraus era calmo e frio, apesar de se sentir enfurecido com aquilo, não demonstrava.

A gargalhada maligna aumenta, e logo vem a resposta.

- E se quem estiver falando seja eu, Kokoro, o Shichibukai... - Fala irônico - Ouvi sobre você, parece que sua carreira na Marinha está decolando... - Continua revelando já conhecer muito sobre Kraus - Seria uma pena se... Alguém fizesse de tudo para destruir sua vida...

Os marinheiros ao redor começam a se afastar, todos pareciam tremer só de ouvir a voz de Kokoro, "O Cruel".

Kraus gira a espada e coloca nas costas novamente. Deixando escapar um leve sorriso.

--Sendo assim não vou precisar me esforçar tanto.
--Você já se mostrou ingênuo à aceitar a minha provocação e se identificar, acabando por cair num grampo da Marinha, agora terei provas o suficiente para que meus superiores me autorizem a eliminar você.
--Gosta de rir?
--Veremos quem vai rir por último.

Manipulava as palavras e o suposto oponente, tentando usar suas habilidades com interrogatório para dizer as palavras certas e tirar um pouco da confiança do Shinchibukai.

O Den Den Mushi continua rindo.

- Sério? Como está grampeando uma ligação com um Den Den Mushi Branco ao meu lado? - Questionava retoricamente - Você é só mais um idiota na Marinha, mal consegue cuidar de seu Quartel e deseja prender um homem como eu? Eu já me decidi, você será meu alvo...